Sandra Velluto Locatelli - 24/09/2012
Há mais ou menos 7 anos, conheci Cidinha Clemente. Quis conhecer a pessoa que fez uma cliente mudar, mudança vista no olhar, no jeito, no falar...
Fiquei surpresa e perguntei:
_ O que aconteceu?
E ela me respondeu:
_ Fui me consultar com Cidinha Clemente e fiz Constelação Familiar, passei a aceitar a minha vida, e lidar com todas as dificuldades de família. E aceitando e entendendo o porquê, hoje estou aqui. Ótima!
E lá fui eu.
1ª lição- saber um pouco sobre o trabalho de Bert Hellinger. Vou tentar explicar o que entendo sobre seu trabalho. Para eu nada mais é que tornar ao nosso alcance tudo que não imaginamos que possa fazer parte da nossa vida familiar, que interfere na sistemática familiar. E, a partir daí, tentar dissolver ou desfazer os “nós” ou emaranhados. Mas para isso depende de cada um mudar o modo de pensar e assim deixar a nova energia mudar o ritmo da nossa vida.
É difícil compreender e até mesmo explicar, rsrsrsrs
Mas posso garantir que faz um bem danado.
Quando fiz a primeira constelação, saí surpresa com tudo. A própria Cidinha não sabia quase nada da minha vida. E minha vida, minha família estava ali, representada por pessoas que havia acabado de conhecer. É uma sensação de medo, surpresa, alívio, luz, paz, são tantos sentimentos juntos que é difícil definir.
Mas a certeza da mudança é nítida, seu pensamento voa longe na hora, porque você se vê, e nos dias que vão se passando você percebe a mudança na família.
Hoje tenho dentro de mim que sou uma pessoa melhor. Pois aprendemos que devemos “aceitar” os motivos que levaram a nossa vida a ter “nós” ou emaranhados, e só assim poder seguir mais leve a nossa caminhada.
Em algumas constelações só participei, mas mesmo assim, como diz a Cidinha, pegamos carona.
Através dos outros, também conseguimos reconhecer emaranhados na nossa vida familiar, trazendo compreensão dos problemas vividos, permitindo que o amor reine.
No fundo, no meu entendimento, é tentar equilibrar o sistema familiar, quando temos pessoas excluídas, não reconhecidas e respeitadas, as colocamos no seu devido lugar,
Reconhecendo, respeitando e reverenciando essas pessoas. Porque querendo ou não, fizeram e fazem parte do nosso sistema familiar.
E por tudo mudaram a trajetória da minha vida, para melhor ou pior, mas mudaram, por isso, aprendi que devemos reverencia-las. E que tudo que nossos antepassados fizeram de bom ou de ruim, alguém vai sentir o peso disso. E com a constelação podemos desemaranhar tudo isso.
Aprendi também que minha força vem de todo lado feminino da minha família, mãe, vó, bisavó...E do meu filho vem do meu marido, vô, bisavô...
Sou a caçula da família, e tenho que me portar como tal, hoje consigo. Posso garantir que sou uma mulher feliz, amo, sou amada, e na medida do possível, compreendo e aceito as pessoas como são.
É lógico, que tenho muito que melhorar, mas é o começo. Muitas constelações virão... É como descascar uma cebola...
Bjs e a você Cidinha, obrigado por tudo.
Sandra